O que é teste de sanidade?

O teste de sanidade é frequentemente confundido com o teste de fumaça, que testa uma construção de software para ver se as funções críticas funcionam como deveriam antes de o teste de regressão ser executado. Em contraste, o teste de sanidade é uma forma de teste de regressão, que se concentra em testar funcionalidades específicas depois de fazer alterações no código e corrigir quaisquer bugs.

Como o nome sugere, essa forma de teste testa a “sanidade” de um aplicativo. O objetivo é certificar-se de que todos os bugs relatados foram removidos e que a funcionalidade especificada funciona corretamente.

Neste ponto, é importante adicionar que o teste de sanidade geralmente é feito no final de um ciclo de teste de software em que a construção do software é estável. Por esse motivo, essa forma de teste costuma ser improvisada. É executado para verificar se a funcionalidade foi corrigida onde havia erros anteriores. Portanto, não é uma forma ampla de teste que requer documentação intensiva.

O teste de sanidade pode ser visto como um teste de nível superficial. Os testadores o usam para decidir se a parte relevante do software precisa ou não ser repassada para testes adicionais. Desta forma, este é um meio muito mais rápido e econômico de verificar o software em determinados estágios-chave durante o ciclo de vida de desenvolvimento do software.

A melhor maneira de fazer testes de sanidade

Como o teste de sanidade é uma forma de teste sem script e não documentada e se concentra mais na funcionalidade de nível superficial, não há um protocolo estrito de como fazê-lo. Como acontece com qualquer tipo de processo de negócios, portanto, cabe à sua organização determinar exatamente como você gostaria de realizá-lo.

No entanto, existem certas diretrizes que você pode seguir para ajudá-lo a implementar essa forma de teste.

Etapas de teste de sanidade

Etapa 1: Identificação

A primeira etapa ao realizar o teste de sanidade, como com qualquer outro tipo de teste, é estabelecer exatamente o que precisa ser testado. Isso inclui todas as funcionalidades, recursos e modificações que foram introduzidos no código relevante.

Etapa 2: Avaliação

Nesta etapa, os testadores verificarão e avaliarão todas as funcionalidades, recursos e modificações identificados na etapa anterior. Isso é para ver se eles funcionam como deveriam.

Etapa 3: Teste

Nesta etapa, os testadores verificarão todas as funcionalidades, parâmetros e elementos relevantes associados à funcionalidade avaliada acima. Isso garantirá que todas as suas bases sejam cobertas no que diz respeito ao funcionamento correto do software.

Exemplo de teste de sanidade

As três etapas acima fornecem um esboço muito amplo de como esse processo funciona. Para dar um exemplo, se um usuário visita um site e precisa criar uma conta, existe uma determinada funcionalidade para garantir que ele possa inserir seus dados e configurar um perfil. Este é um processo muito simples.

Para fins de argumentação, porém, imagine que a equipe de desenvolvimento de software precisasse adicionar recursos adicionais, como ser capaz de adicionar uma imagem de perfil ou visualizar o perfil do usuário antes de salvá-lo.

Nesse caso, a equipe adicionaria esses recursos em um estágio anterior do ciclo de vida de desenvolvimento e, em seguida, verificaria com testes de integridade para garantir que funcionassem corretamente. Esse teste ajuda a garantir que o usuário ainda seja capaz de realizar o processo de inscrição sem que nenhuma parte do processo seja afetada negativamente pela funcionalidade adicionada.

Este exemplo mostra como, na fase de teste de integridade, você verificaria se as alterações feitas para introduzir a funcionalidade de adicionar uma imagem de perfil e poder visualizá-la afetariam o processo geral de inscrição em uma conta de uma perspectiva de codificação.

Algumas vantagens do teste de sanidade

Como acontece com qualquer tipo de teste de software, existem vantagens relativas para cada um deles. No caso de testes de sanidade, existem várias vantagens. Eles incluzem o seguinte:

• Tempo e custo-benefício. Uma vez que você não está dedicando recursos intensivos para testes em profundidade com este método, você economiza tempo e dinheiro.

• Concentram-se na funcionalidade relevante. Em vez de uma visão geral ampla e superficial da funcionalidade do software, este método específico permite que você faça um mergulho profundo em funcionalidades específicas. Isso pode ajudá-lo a detectar bugs em um estágio crucial até mesmo na construção de software mais estável.

• Não há necessidade de scripts e documentação. Como essa forma de teste é mais focada no nível da superfície, não requer um esforço intensivo para documentar o processo. Isso pode ajudá-lo a economizar tempo e esforço ao verificar se há bugs.

• Abordagem direta. Este método é uma maneira muito direta de verificar bugs e quaisquer outros tipos de problemas de implantação e compilação.

• Eficiência. Essa forma de teste é muito eficiente, pois se concentra em funcionalidades muito específicas. Ele vai direto para as funcionalidades e recursos relevantes e associados, sem adotar uma abordagem ampla que poderia ser mais demorada.

Pensamentos finais

Acima está uma visão geral muito ampla dos testes de sanidade e como fazê-lo. Embora cada implementação desse método possa ser diferente dependendo do software que está sendo testado, o teste de integridade pode ajudá-lo a economizar tempo, esforço e dinheiro, concentrando-se no teste de determinada funcionalidade em um estágio inicial do ciclo de vida de desenvolvimento do software.

Este texto é uma adaptação livre do artigo publicado em:

https://reqtest.com/testing-blog/sanity-testing-how-to-do-it-best/

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