2017 está se configurando para ser um ano emocionante.

Eu continuamente me deparo com empresas que estão em ambos os lados dos espectros digitais e de transformação de negócios. Muitos estão realmente apenas começando e outros estão bem adiantados nos caminhos da transformação digital. Todas essas empresas têm, pelo menos uma coisa em comum – todos têm muita incerteza sobre o futuro e os investimentos que estarão disponíveis à medida que o ritmo da mudança for crescendo em 2017.

O fato é que 2017 será um ano de tremenda mudança. A tecnologia está preparada para maravilhas ainda maiores do que no passado com BPMS, computação de mobilidade digital, geração de aplicativos de pouco código/sem código, suporte à gestão de tomada de decisões, ampliação das capacidades em nuvem, IOT, acesso e armazenamento de dados praticamente ilimitados e Analytics. Esta é uma longa lista de opções, mas a maioria das organizações vai escolher algumas coisas desta lista para 2017.

Do lado dos negócios, somam-se as mudanças que vêm nos planos e processos de seguros e as mudanças que a simplificação dos regulamentos federais e estaduais trará. Se você concorda com essas mudanças ou não, não é realmente a questão mais importante. Quaisquer alterações que tragam terão de ser abordadas e tanto a operação de negócios e as aplicações de TI terão de ser modificadas. O resultado será um ano de mudanças fundamentais tanto na tecnologia quanto nas operações comerciais.

Você está pronto para esta mudança?

Para alguns, esta será uma proposta assustadora. Para outros, será uma oportunidade para desafiar crenças e procedimentos que se mantêm arraigados há muito tempo. Para todos, isso significará interrupção e investimento.

Mas até que ponto a sua organização aproveitará esta oportunidade para mudar? Isto deve ser feito e não será fácil ou simples. Sua empresa adicionará complexidade e mais mudança em cima da operação já complexa no ambiente de TI? Será que eles dependem de fornecedores de software para suportar a carga e, em seguida, fazer as alterações compatíveis com o trabalho em torno da atividade? Ou, eles vão começar a evolução dos negócios modernizados e operações técnicas através de negócios e transformação digital? As escolhas são, na verdade, complexas e cada uma delas terá custos e resultados muito diferentes. No entanto, independentemente da escolha que será feita, 2017 será um ano de aprendizagem, será preciso determinar a melhor opção para a empresa e, em seguida, construir um plano de negócio e investimento para vender essa ideia para a alta administração.

Para aqueles que são agressivos em avanços tecnológicos, 2017 também será um ano de colocar a empresa “casa” em ordem. Assim os modelos de negócios serão atualizados, expandidos e estendidos para as demais partes do negócio. Para os executivos de TI, este será um ano em que deverá avaliar as mudanças na estrutura e no portfólio de aplicativos necessários para suportar a transformação de negócios e, esperamos, reestruturar a infraestrutura, os padrões e a abordagem da tecnologia para a prestação de serviços. Esta é a base para avançar e gastar o tempo para construí-lo será um fator significativo no sucesso das mudanças invasivas que estão vindo.

Compromisso e investimento

Acredito firmemente que os negócios e as áreas de TI estão na vanguarda de um grande redesenho no pensamento onde reconheceremos que hoje estamos no mesmo lugar em que estávamos em 1960. Nos anos 60, o suporte à automação era novo e seu uso estava se expandindo. Algumas coisas funcionaram e outras não. Mas a gerência reconheceu o fato de que o mundo estava mudando e eles perceberam que tinham que investir ou deixar a empresa morrer lentamente.

Hoje, estamos de novo em um ponto em que a tecnologia está conduzindo um modelo operacional totalmente diferente. Este é o próximo grande ponto no negócio, tecnologia e evolução da sociedade. A tecnologia é um motor principal porque atingiu todas as partes da sociedade e causou mudanças fundamentais na forma como as pessoas vivem e interagem. Isso, por sua vez, está levando a uma necessidade de adaptação das empresas. Naturalmente, qualquer adaptação significa um novo compromisso e investimento em uma nova visão do futuro.

Para aqueles que começaram o caminho de transformação, o ritmo provavelmente acelerará um pouco. Para outros, há decisões sérias que terão de ser tomadas em 2017. Estas decisões afetarão essas empresas de forma profunda e determinarão como elas se moverão para o futuro e, em grande parte, seu potencial de sucesso e permanencia no negócio.

Diana Davis cita a Innosight Consulting Research – “A expectativa de vida média de uma empresa do S & P 500 é de 18 anos hoje, em relação a 61 anos em 1958. Em 2027, as novas empresas substituirão 75% das que estavam no Índice em 2011”.

Embora as razões para atrasar a ação sejam diferentes, entre as situações mais importantes está a incapacidade de reconhecer o escopo, o nível e o tipo de mudanças que serão necessários para permanecer relevantes e viáveis. Dado o que está acontecendo, parece que este é o nexo de tecnologia, sociedade e mudanças nos governos que aumentarão a complexidade operacional além da capacidade de muitas empresas de operar de forma eficaz e eficiente, ou mostrar uma forma de repensar fundamental da empresa e como ela operará no futuro.

2017 será um ano crucial para tomar essas decisões e começar este movimento.

Para ajudar a vencer as probabilidades na citação da Diana Davis, proponho que este trabalho e investimento sejam vistos como algo mais do que apenas um movimento reativo. Esta é uma oportunidade para começar algo muito maior do que as mudanças necessárias para resolver uma questão ou cumprir um regulamento. Como as empresas precisarão fazer mudanças significativas de qualquer maneira, esse nexo representa uma chance de começar uma simplificação operacional e uma reinvenção controlada da operação de negócios e do suporte de TI. Isso evitará a contínua complicação do negócio e da TI, já que a empresa responde tanto às novas oportunidades quanto à regulamentação do governo.

2017

Todos concordarão que a mudança fundamental, a partir de 2017, será inevitável. Como parte desta evolução, as empresas terão de olhar para avanços tecnológicos e padrões de compra/interação de clientes para aumentar as capacidades de experiência do cliente e determinar como eles serão afetados pela adoção de tecnologia emergente e mudanças nas regulamentações. Como já ficou claro neste artigo, a necessidade de abordar estas coisas não é opcional. A única escolha é como cada empresa irá abordá-las.

As opções para lidar com essas mudanças terão muitas formas diferentes. Mas o desafio será determinar qual será a melhor opção para o negócio – não apenas para TI e o trabalho que a TI precisará fazer. As questões mais importantes, no entanto, estão relacionadas com a abordagem escolhida. Os projetos necessários para se ajustar às necessidades de mudanças serão abordados como parte de uma transformação estratégica ou como um conjunto de mudanças rápidas e estreitamente focalizadas? Ambas as opções têm graves implicações de custos e ramificações competitivas, uma refletindo uma visão de longo prazo e outra refletindo uma visão de curto prazo.

As decisões serão interessantes, como será a abordagem que será tomada – uma vez que não existe um tamanho único para todas as soluções.

Parte da emoção ou talvez da ansiedade é que ninguém sabe exatamente como a tecnologia vai mudar, como os clientes vão realmente adotar uma nova tecnologia de mobilidade que está apenas sendo lançada, ou o que vai realmente mudar nos regulamentos. Só sabemos que haverá mudanças e que teremos de reagir a elas. Também sabemos que temos duas escolhas principais e básicas. Estes são para continuar o escopo de mudanças focadas ou para pensar maior e a mais longo prazo e usá-las como uma oportunidade para começar a modernização e transformação da operação de negócios e estratégias de TI. Em ambos os casos, as empresas terão de eliminar toda a bagagem dos últimos 50 anos desde a última transformação operacional real à medida que se adaptam a esta nova “era da tecnologia”.

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Este texto é uma tradução livre. Texto original escrito por Dan Morris, no link: BPM Straight Up – Separating Fact From Fiction