6 motivos para apostar na virtualização
1 de abril de 2012Serpro – Seminário de Soluções de Tecnologia da Informação
1 de junho de 2012Plataformas e sistemas de código aberto como Linux, Apache, HTTP Server ou MySQL já podem ser encontrados na maioria das empresas ao redor do mundo. Com a mudança da estrutura física para a nuvem, essas soluções também estão ganhando presença nesse novo universo.
“O open source é, sem dúvida, uma das bases para a construção e o desenvolvimento de tecnologias na cloud”, avalia Byran Che, diretor sênior de gerenciamento de produtos da Red Hat e chefe de operações na nuvem. “Ao observar a penetração de servidores tradicionais no mercado, cerca de 70% rodam Windows e 30% Linux. Já quando olhamos para sistemas operacionais para construção de aplicações na nuvem, a relação é oposta”, diz.
A razão é simples, de acordo com Che. Com um novo começo, a companhia pode construir uma arquitetura totalmente nova e agora a tecnologia de código aberto está oferecendo o melhor valor. “Não se pode alcançar a escala ou o tamanho da Amazon e da Google pagando por uso de licenças”, observa.
O custo não é o único atrativo que faz do modelo open source um dos preferidos da nuvem. Che também aponta para a possibilidade de criar uma comunidade em torno de um projeto e, portanto, incentivar a inovação em uma velocidade mais rápida do que os fornecedores de software proprietário.
“É isso que torna o open source poderoso”, diz o executivo. “A Amazon, Google, Facebook… todos que desenvolvem aplicativos na nuvem, com infraestrutura e serviços, o fazem com base em código aberto”, aponta. Segundo ele, companhias como essas usam software de código aberto para inovar no ritmo que precisam. “Essas empresas não podem esperar que os fornecedores superem seus próprios ciclos de desenvolvimento”, completa.
SaaS não pode ser livre por definição
Para Richard Stallman, que desenvolveu o GNU General Public License, software livre e de código aberto (FOSS), o software livre tem peso político. Ele argumenta que a computação em nuvem – mais especificamente o modelo software como serviço (SaaS) – não pode ser livre por definição.
“O SaaS e o software proprietário produzem resultados semelhantes, mas os mecanismos são diferentes”, escreveu Stallman em um artigo publicado pela revista Boston Review em 2010. “Com o software proprietário, a causa é que você tem e utiliza uma cópia que é difícil ou ilegal de mudar. No entanto, com SaaS, a causa é o uso de uma cópia que não se tem.”
“Muitos dos adeptos do software livre afirmam que o problema de SaaS será resolvido pelo desenvolvimento de software livre para servidores”, acrescenta. “Para o bem das empresas é melhor que os programas no servidor estejam livres. Assim, é possível saber onde estão os dados e para onde eles vão”, observa.
O argumento de Stallman é baseado na diferença filosófica entre software livre e de código aberto. O software livre, diz Stallman, é uma metodologia de desenvolvimento com um enfoque prático para tornar o código fonte disponível. O movimento do software livre, no entanto, promove uma postura ética de como os usuários devem ser capazes de interagir com o seu software.
Para Che, diretor sênior de gerenciamento de produtos da Red Hat, a nuvem aberta possuí sete características:
1. É open source
2. Baseia-se no desenvolvimento da colaboração
3. É baseada em padrões e formatos abertos, que não são influenciados pela tecnologia proprietária
4. Conta com a liberdade de utilizar seu próprio IP
5. Dá aos usuários a capacidade de escolher a infraestrutura que eles desejam
6. Tem uma API aberta na nuvem, sem qualquer restrição
7. Tem de ser móvel para outras nuvens e não pode de qualquer maneira manter os clientes em uma única fonte.
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