Lançamento RHEV 3.0 em Brasília
1 de março de 2012Open source é chave para a inovação em cloud
1 de maio de 2012A seguir, seis motivos para esse nicho apostar na virtualização.
1. Aumentar a eficiência do servidor A razão tradicional e mais atraente para a implementação de servidores virtualizados é fazer uso mais eficiente dos recursos computacionais no que diz respeito a ciclos de processamento e memória RAM. Além da redução dos custos de energia e refrigeração, empresas de pequeno e médio portes podem reduzir as despesas de capital já que menos servidores físicos são comprados para substituir um número maior de máquinas ociosas. Implementar servidores virtuais é uma forma simples para reunir em um host físico muitas máquinas virtuais (VMs).
Ainda assim, mesmo que a virtualização de servidores possibilite diversos benefícios, ela não livra a TI das tarefas administrativas necessárias para gerenciamento de servidores físicos. De fato, o gerenciamento da virtualização é ainda mais desafiador devido à facilidade com que as máquinas virtuais podem ser criadas. Além disso, é preciso monitorar o tráfego entre as máquinas virtuais na rede e identificar gargalos de performance.
2. Melhorar os esforços de recuperação de desastres A recuperação de desastres é a capacidade de restabelecer tarefas ao seu estado natural após um desastre. Como é possível imaginar, o backup de uma infraestrutura totalmente virtualizada faz cópias de imagens de máquinas virtuais e é um processo muito mais simples quando comparado à tarefa tradicional. Além disso, o processo consome apenas uma parte do equipamento original para hospedar uma infraestrutura inteira, usando virtualização. Isso significa que para empresas menores, que não contam com grandes orçamentos de TI, é possível comprar um pequeno número de servidores.Em caso de desastres, esses equipamentos podem ser realocados, se necessário, e configurados com a última versão da máquina virtual, uma movimentação que é mais rápida do que a de muitos fornecedores de TI.
Obviamente, o fato de que mesmo a maior infraestrutura de empresas de pequeno e médio portes pode ser consolidada dentro de algumas unidades de disco rígido, esse cenário tem implicações na segurança. Por exemplo, existe o risco de máquinas virtuais serem perdidas por um erro humano. Com isso em mente, usar a virtualização como um meio de recuperação de desastres requer planejamento.
Cuidados devem ser tomados para elaborar os processos e procedimentos adequados de segurança. A responsabilidade pela guarda de máquinas virtuais deve ser claramente definida.
3. Ampliar a estratégia de continuidade de negócios Continuidade de negócios é diferente de recuperação de desastres, já que seu objetivo é atingir zero ou o mínimo de interrupções das operações. Sabendo que a fonte mais comum de falha no data center é a do hardware do servidor, esse é o lugar em que um recurso de virtualização de servidor, chamado migração em tempo real, deve entrar para ajudar a preservar a continuidade dos negócios, eliminando o tempo de inatividade.
Usando a migração em tempo real, os administradores são capazes de facilmente mover máquinas virtuais em tempo real entre os hosts do servidor físico. Esse tipo de migração acontece por meio da sincronização do disco e da memória em segundo plano entre dois servidores físicos. A migração em tempo real pode facilitar a manutenção do servidor ou a atualização do hardware sem que seja necessário agendar qualquer parada para manutenção. Embora a virtualização fortaleça a continuidade dos negócios, não faz milagres em caso de inundações ou incêndios.
A implementação de failover [outro blade entra em cena automaticamente para ocupar o lugar de uma placa problemática] é, em muitos casos, cara para a maioria das pequenas e médias empresas, enquanto isso, a migração em tempo real somente exige a presença de uma rede Gigabit Ethernet [ou superior] para funcionar.
4. Aditivar desenvolvimento de software se sua empresa trabalha com desenvolvimento de software, a virtualização proporciona a oportunidade de reduzir custos, eliminando a necessidade de desembolsar grandes quantias de dinheiro para adquirir hardware adicional. Médias empresas também se beneficiam. Isso porque as equipes de desenvolvimento economizam tempo por não ter de suportar o longo processo de requisição de novos servidores.
O desenvolvimento de aplicações que não são sensíveis à latência também pode ser feito em versões desktop do software de virtualização, também conhecido como Hypervisor Tipo 2. Esses são tipicamente mais baratos e também oferecem capacidades adaptadas para uma melhor experiência de desktop.
5. Facilitar o teste das atualizações e patches de segurança a virtualização torna trivial a tarefa de testar novas atualizações de software ou patches de segurança antes da implementação dos sistemas. Além disso, as equipes de desenvolvimento internas poderão testar aplicações n-tier [desenvolvidas em várias camadas] lógicas em uma réplica virtual da infraestrutura atual para testar problemas decorrentes de interações inesperadas entre os vários componentes.
6. Tirar proveito da virtualização de desktop Uma modalidade cada vez mais popular de virtualização é a de clients, o que implica rodar o ambiente desktop inteiro dentro de um servidor centralizado. Como todo o processamento é feito no servidor, dispositivos clients são tipicamente thin clients que servem como um nó de extremidade para conectar periféricos como teclado, mouse, um monitor, conectores de áudio e até mesmo portas USB por meio da rede LAN.
Embora haja semelhanças entre virtualização de servidores e de desktop em infraestrutura básica necessária, as empresas não devem cometer o erro de misturá-los porque os objetivos são diferentes e as considerações técnicas também. O termo Virtualization Desktop Infrastructure ou VDI é usado para descrever componentes de hardware e de software necessários para suportar uma implementação de virtualização de desktop.
Ingressar nesse universo requer uma análise detalhada dos fornecedores da tecnologia para que a implementação não se torne uma frustração para as empresas.
O Red Hat Enterprise Virtualization of Server é uma solução completa de gerenciamento de virtualização de servidores, sendo uma plataforma ideal para criar uma nuvem interna e privada.
A Tecnisys, empresa de tecnologia OpenSource, parceira da Red Hat desde 2007, busca oferecer o que tem de melhor do mercado ao seus clientes. A equipe técnica esteve presente no lançamento do RHEV 3.0 e conferiu todas as novidades.